Eu
vi o tempo...
Ah,
este implacável companheiro!
Olho
no olho e o silêncio entre nós
Aquela árvore centenária estava ali
Testemunha
fiel, beleza em flor
E
o nosso amor... que o tempo
conseguiu preservar
a
pele de nossas faces contam a história
o
seu sorriso ainda juvenil
não
somou os anos que passamos juntos
o
seu interior é o mesmo
estamos
aqui onde nos conhecemos
e
pela primeira vez nos encontramos
no
mesmo lugar que o amor nasceu
É
necessário comemorar o amor
porque
ele é divino e eterno
nós
não conseguimos decifrá-lo
Doce
sentimento
que
nos envolve em momentos
que
duram para sempre
às
vezes ele se dissipa
em
instantes, mas a intensidade
e
a insanidade estão juntas para explicar
O nosso amor foi coroado pela cumplicidade
que
nos trouxe até aqui, nas asas do tempo...
Sonia
Salim
15/11/16
O seu poema fala sobre um causo da benevolência do tempo que passou compadecido com o protagonista, mas que sabemos não ser sempre assim.
ResponderExcluirCara Poeta Sonia Salim, peço-lhe gentilmente a permissão para contar através do poema que acabei de compor como eu enxergo o tempo, o mesmo tempo que nos acompanha, que é nosso e que assiste imparcial os fatos que nos ocorrem durante nossas vidas.
Eu vejo o tempo como...
“IMPONDERÁVEL”
“O tempo é imponderável,
por algumas vezes amável,
por outras vezes cruel,
matemático, calculável
nos dá a soma da vida,
exata e demais inviolável
numa conta despercebida
com total do tempo da vida
nem sempre merecida.
O tempo não nos diz nada
e só na realidade ensaiada
faz transparecer na face
sua feroz crueldade,
incapaz de suavizar
o estado da melancolia,
que nos faz amargar
sob lágrimas frias
o envelhecer de cada dia.
O tempo é mesmo imponderável.
Amável? Nem sempre...
Cruel? Quase sempre...”
(João Maria)
Belo poema e forte ao mesmo tempo. Ah, sempre o tempo marcando os minutos e ditando as normas ao passar por nós. Mas é maravilhoso viver cada um deles.
ExcluirMuito grata, poeta.
Abraços! Sonia Salim