Quero encontrar
nas substâncias
as ausências da
vida
de forma instantânea,
momentânea
Absorver o doce,
dissimular o amargo
Eu tenho urgência,
pressa de viver
Cada minuto é vital,
imortal
A angústia
permanece em mim
invisível,
ampliando as minhas formas
Ah, eu gosto do
prazer
Respirar emoções
silenciosas
Esconder
incessantemente as insatisfações
Sou dependente
dos sabores
dos momentos de êxtase
Dia após dia
dominado
E no fundo do poço
o meu olhar
ausente
é uma suplica
Sonia Salim
02/11/17
Muito bom Sonia. Sempre criativa com as palavras. Elas são nosso cinzel. Esculpir pertence a cada um, como você minha querida amiga, inventando os deleites das palavras sem fim, só usadas por quem as enobrece!
ResponderExcluirObrigada, Gino. É bom brincar com as palavras, dar significados. Sempre bem-vindo! Abraços!
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